a nos conformar aos fatos,
aos limites de um eu massificado,
a aceitar os valores dominantes,
e as certezas e incertezas da época vigente,
sucumbimos a silenciosa angustia
de ser ninguém,
de saber diariamente o nada
de uma existência nula.
Morremos, quase sempre,
ignorando as possibilidades
da experiência de um viver intenso e singularizado
contra tudo aquilo que esperam de nós dentro do rebanho.
Somos incapazes
de levar as últimas consequências
nossa solidão,
nossa falta de chão.
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