sexta-feira, 13 de agosto de 2021

CONTRA IDENTIDADE

O desaparecimento do outro corrompe a vida comum, nossas subjetividades, cada vez mais prisioneiras do eu como ilusão de experiência,
como lugar de consumo, de falsa urgência, diante do desabrigo de um mundo que nos impõe a sobrevivência como matriz de todo sentimento de uma  vida possível. 
Contra nossa própria necessidade, sucumbimos a nossa vontade de mundo, ao silêncio que nos afirma como viventes no duvidar do outro.e de nós mesmos.

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