Quando não me basta ser um alguém
No desatino do querer fugir de todos?
O mundo possível não cabe mais em meu universo.
A vida escapa ao eu, não cabe nos pensamentos,
Segue sozinha em busca
De qualquer coisa pequena
Muito maior que o céu.
Lá fora há janelas abertas.
Mas dentro de mim,
Todas as portas estão fechadas.
Desfeito de um si
Me perco em um suspiro
De embriaguez e provisório infinito,
Enquanto a morte me contempla
Como esfinge.
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