Entre encontros e despedidas
avançamos rumo ao desconhecido de nós,
nos perdemos no labirinto dos afetos incertos,
nos inventamos na intensidade da mistura dos corpos
entre o pessoal e o coletivo.
Mas nada do que vivemos
pode ser classificado como relacionamento.
Nunca cometemos o crime da intimidade.
Jamais fomos mais próximos do que o necessário
entre encontros e despedidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário