É sempre preciso que um pouco de acaso aconteça para que a trajetória de duas pessoas se cruzem em um determinado ponto de vida.
É preciso que haja um movimento aleatório que produza um encontro, uma zona comum de existência. As circunstâncias pouco importam diante do acontecimento do encontro. A descoberta do outro tem algo de profundamente irracional. É uma eleição que não se explica. É o algo mais que existe em cada pessoa, a atmosfera de um diálogo que transforma uma conversa em um marco do acontecer de um vínculo. Ele pode durar alguns dias ou anos. Mas o encontro, o saber o outro, quando significativo, nos transforma. E tudo não passa de um golpe banal de acaso.
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