Os intercâmbios amorosos são baseados em uma concepção essencialidade do outro. Imaginamos a pessoa amada com substância, com substantivo e predicados. Mas a realidade do amor não é a realidade da vida. Pessoas são feitas de ventos e mutações. Por isso não há maior perigo para um relacionamento do que as mudanças internas e externas que o devir do tempo nos impõe.
Fala-se aqui com máxima franqueza sobre as representações contemporâneas das paixões e emoções que definem a dimensão instintiva em suas configurações humanas, apontando para uma superação do carcomido modelo do amor romântico apostando, ao mesmo tempo, no mais profundo sentimento do outro que define os amantes.
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