É sempre sozinhos que nos
entendemos com a vida.
Pois viver é antes de tudo
monologo.
Não é dialogo.
É deitar sobre si mesmo
E provar o ancestral cansaço
De toda tonelada de existência humana,
Todos os pensamentos e
sentimentos ancestrais
Reinventados e acumulada no pouco
dos nossos anos.
Afinal, somos antigos em nossa
intima modernidade.
E mesmo quando sozinhos
Quase não nos reconhecemos
Diante de tanto entulho de
humanidade.

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