quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A INSIGNIFICÂNCIA DO EU

Transferências, translações e dependências definem nossas empatias para o bem e para o mal. Somos dependentes uns dos outros e, ao mesmo tempo, demasiadamente egoístas para admitir a centralidade do problema  relacional para definição da singularidade humana.

A codificação simbólica do real une o exterior e o interio em nós mesmos como um único momento da consciência das coisas. Isso torna irrelevante o problema do eu como centro da consciência, pois ele é , na verdade, a menor parte dela e só tem efeito na medida em que lida com grandezas impessoais como a linguagem, as emoções e a própria percepção.


Por tudo isso faz pouco sentido perguntar quem eu sou....

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