Qualquer miragem afetiva vale
mais a pena do que um travo de solidão. Ou talvez seja melhor viver de
silêncios contra o ruído dos outros enquanto á noite nos afoga. Difícil dizer
qual é a melhor dentre as duas opções.
Ambas nos proporcionam algum tipo de
insatisfação. Afinal, tantos são os nossos diálogos que não faz mais
diferença se solitários ou acompanhados. Em ambos os casos estamos por um triz
nos equilibrando sob nossos desequilíbrios
e ilusões.

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