Já não amava,
Já não sonhava.
Com sofreguidão
respirava
Enquanto andava sem
rumo
Pelas ruas tortas de
uma cidade fria.
A solidão era a única
coisa que o definia.
Pode-se dizer, sua
única companhia.
Era destes que não
importam para ninguém.
Não recebia beijos,
Não tinha por quem
suspirar a noite.
Vivia como uma pedra.
Amanhã sempre era
hoje de novo.
Mas já não se
importava.
Nada era importante.
Já não amava...
Mas isso doía tanto
Que perdia as
palavras.

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