A paisagem urbana não
passa de um grande deserto
Onde sigo em frente
com as mãos vazias.
Não cabem mais
esperanças.
Seguirei sozinho na
mudez de um caminho
Que não me oferece
qualquer destino.
Viver é apenas esta
desmedida falta de sentido
Que nos aperta o
peito,
Esta atroz solidão!
Não há qualquer solução...
Antes saber disso do
que embriagar-se
com ilusões.
Seguirei sozinho.
Não me iludo com a futilidade
De alguns amores.
Minhas mãos seguem
vazias.












