Atualmente
os relacionamentos nascem da impulsividade, do trivial e do transitório da
busca pela simples satisfação de necessidades afetivas elementares.
Mas
qualquer tipo de relacionamento é ambíguo. Céu e inferno ao mesmo tempo. Na
maior parte do tempo experimentamos conexões provisórias e diretas que se
esgotam no prazer de um momento intenso, embora fugaz.
Mas mesmo
a transitoriedade dos jogos afetivos pressupõe, em alguma medida, uma busca de
segurança emocional que, mesmo não mais se desenhando como a consumação de uma
predestinação ou destino, pressupõe um compartilhamento e solidariedade
duradoura.
Assim,
o conectar-se afetivamente a alguém reequaciona a ambiguidade dos
relacionamentos definindo a incerteza como premissa de um constante jogo de
desconstruções e reconstruções da afetividade e das experiências do e com o
outro.















