O objeto de nossos afetos nunca os recebe pacificamente. Nesta modesta premissa reside toda a barroca complexidade de nossa economia afetiva.
Amar alguém nunca será suficiente. Por isso nenhum relacionamento erótico/privado nutre-se apenas da afetividade dos laços.
Não se pode escapar ao impulso de amar e a fatalidade de deixar de amar.
O amor acontece quando paramos de dialogar e cultivamos monólogos e imaginações através do outro.

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