segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

PRÉ ENFARTO



O coração aperta
No peito.
Mas já não bate
De amor.
Dói nele
o peso da minha má sorte,
Seu cansaço,
minha quase morte...
 


 
 
 

IRONIAS DO AMOR



Tanto te amava
Que não percebia
Que não me amava
Suficientemente
Para lhe desejar outra,
Para te querer
Mais louca
Que a rouca vontade
Que me consumia
Ao me perder
Em teu corpo.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

MACHISMO E SEXUALIDADE HOJE

As hierarquias de gênero e sexualidade, as representações socialmente estabelecidas acerca da “natureza” inata a condição masculina e feminina, que não passam de meros estereótipos de uma cultura machista, constitui uma limitação a construção de relacionamentos afetivos  autênticos.
A  cultura partriacal nos impõem papeis e ideais de sociabilidade e comportamento que minam qualquer traço de expontaneidade.

Somos o que a sociedade nos diz que é real, muito pouco somos nos mesmos, principalmente no que diz respeito as vivências afetivas.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A PERVERSIDADE DO AMOR

O amor é a mais radical personificação do egoísmo. Pois só ama a si mesmo, mesmo que através do outro.
O amor é perverso, mesquinho e compulsivo.
É veneno, sofrimento e febre que nos danifica o ego.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A FALÁCIA DAS PALAVRAS DE AMOR



Palavras de amor são feitas de papel
E amargor,
Não dizem emoções de céus e jardins
Mas as angustias de um dia nublado.
Palavras de amor dão conta
Do vazio, do desalento,
De se saber a sombra do outro
Em paradoxal egoísmo
Neste estranho estado de espirito
Que chamam por aí vulgarmente
De amor.

domingo, 1 de dezembro de 2013

ALÉM DO ENCONTRO



Vi  em teus olhos
Qualquer emoção diferente
Daquela que dizia teu rosto
Ou tuas palavras e  gestos.
Julguei ser
Qualquer desconforto,
Qualquer desencontro incomunicável
Entre emoção e sentimento.
Mas era apenas você se evadindo
Daquele nosso instante,
Buscando-se em seu próprio mundo
Através de qualquer monólogo
Que se mostrara mais  forte
Do que nosso diálogo.